De acordo com os dados, 43,5% da população residente no território nacional era solteira em 2021 (acréscimo de três pontos percentuais em 10 anos), enquanto 41% tem como estado civil casado, o que traduz um recuo de 5,6 pontos percentuais em relação a 2011 (46,6%).
Por sua vez, a população divorciada saiu reforçada na última década em 2,4 pontos percentuais e superou pela primeira vez a população viúva, que se manteve quase inalterada entre 2021 e 2011: 7,5% e 7,3%, respetivamente.
Em termos de estratificação por sexo, os homens apenas predominam no estado civil solteiro, com 2.310.057 indivíduos face a 2.185.351 mulheres. No entanto, esse cenário inverte-se nas restantes categorias, com o sexo feminino a registar maior peso entre casados, divorciados e viúvos, com particular peso nesta última variante: 632.680 mulheres e 147.439 homens.
Por último, os números dos Censos2021 indicam na temática dos agregados familiares um aumento da proporção das uniões de facto, com o número de indivíduos neste regime conjugal a crescer 38,2% face a 2011.
A população residente em Portugal em união de facto no ano 2021 foi de 11,2%, quando 10 anos antes era apenas 8,1%.
Existem igualmente diferenças assinaláveis neste âmbito a nível regional, com o Sul a denotar maior relevância nas relações conjugais de união de facto face aos municípios do Norte: na região do Algarve atingiu os 15,5%, enquanto na região Norte não foi além dos 8,8%.
A fase de recolha dos Censos 2021 decorreu entre 05 de abril e 31 de maio e os dados referem-se à data do momento censitário, dia 19 de abril de 2021.
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