São vários os motivos para não continuar a viajar — se tiver possibilidades — se tiver mais de meio século de idade, mas hoje partilhamos aquelas que o Freebird Club, um clube social de viagens e de intercâmbio cultural para maiores de 50 anos , destaca. Descubra a seguir:

1. Mais tempo para descansar e refletir

Fugir à rotina sem as preocupações do trabalho ou das responsabilidades diárias pode ser uma sensação libertadora, com um impacto altamente positivo na vida de qualquer viajante. O entusiasmo de partir à descoberta e a aventura de explorar um destino fazem sentir que tudo é possível, permite sair da bolha e perceber que o mundo é vasto e repleto de novas experiências. Ao mesmo tempo, dá espaço à mente para fluir e relaxar, ajudando qualquer pessoa a abrandar o ritmo frenético do dia a dia e a apreciar o que está à tua volta. Estas pequenas pausas podem ser o momento ideal para reavaliar prioridades e encontrar um novo rumo para uma vida mais descontraída.

2. Maior sensação de bem-estar

A International Journal of Environmental Research and Public Health (IJERPH) conduziu um estudo sobre o envelhecimento ativo e as suas implicações para a saúde pública, e revelou que as experiências de viagem, especialmente na casa dos 50 anos, têm um impacto positivo significativo na saúde física, mental e na felicidade, pois estimula, melhora a qualidade de vida, a criatividade e afasta a depressão, a ansiedade e o stress.

Explorar novos destinos, conhecer pessoas diferentes e viver novas experiências mantém a mente ativa e o corpo em movimento. As boas memórias e novas amizades criadas em viagem são tesouros para a vida e acaba por ser uma oportunidade de enriquecimento cultural que oferece diversão e vitalidade, seja sozinho ou acompanhado. É especialmente importante para quem chega à meia-idade manter-se ativo, pois proporciona momentos de rejuvenescimento e reduz o stress. Além disso, há um crescente nicho de turismo de saúde e bem-estar que oferece tratamentos de spa, retiros de ioga e programas de fitness, e especialmente adaptados para este grupo etário, dos quais podem tirar grande proveito.

3. Maior liberdade

Muitas vezes definimos metas que, quando atingidas, contribuem para a nossa realização pessoal e viajar pode ser uma delas. Aos 50 anos, muitas pessoas já ultrapassaram as responsabilidades de trabalho e de criar filhos pequenos, o que lhes permite uma maior flexibilidade para viajar. Esta liberdade possibilita viagens mais longas e imersivas, explorando destinos ao seu próprio ritmo, pois pode-se evitar multidões, aproveitar preços mais acessíveis e desfrutar de ambientes mais tranquilos.

Além disso, as pessoas na chamada "silver economy" têm muitas vezes uma situação financeira mais estável e sentem que investir em aventuras nesta fase da vida, que lhes permitam criar memórias inesquecíveis e lhes proporcionem conforto e autenticidade, é como uma recompensa merecida. Adicionalmente, o contributo para as economias locais pode ser visto como um impacto positivo deste segmento. Marcar uma viagem e desfrutar realmente do tempo e liberdade, torna qualquer pessoa mais capacitada, corajosa e segura de si.

4. Maior sensibilidade cultural:

No seguimento do ponto anterior, os viajantes podem submergir verdadeiramente nos destinos que visitam quando têm mais tempo disponível. Assimilar o choque cultural em paragens muito diferentes pode ser desafiante. Através de visitas culturais guiadas, workshops gastronómicos ou festivais locais, cada viagem pode rapidamente transformar-se numa oportunidade para aprender e crescer. É importante informar-se sobre os hábitos e tradições locais e respeitá-los, mesmo quando são difíceis de compreender. Isto promove uma visão mais tolerante, valoriza o património cultural e permite um entendimento mais profundo das tradições locais, criando uma ligação autêntica com os habitantes do destino. Testemunhar tudo isto em primeira mão amplia horizontes de uma forma única, enriquece o autoconhecimento e incentiva a sair da zona de conforto.

5. Mais conexões genuínas

Nunca é tarde na vida para fazer amigos e uma das grandes vantagens de viajar é a oportunidade de conhecer pessoas novas. Esta experiência não só ajuda a melhorar as competências sociais, como também permite criar laços com pessoas de todas as origens, partilhar histórias e vivências e criar memórias inesquecíveis. Para aqueles que preferem viajar em grupo, é uma oportunidade para fortalecer relações com os companheiros de viagem; já para os que optam por uma viagem a solo, as aventuras e peripécias que ocorrem durante a viagem tornam-se as melhores recordações, sobretudo quando interagem com os habitantes locais. No regresso, as amizades, as memórias e o conhecimento adquirido trazem satisfação e uma maior sensação de otimismo de quando se partiu. Em última análise, viajar representa um investimento inestimável em felicidade e autoconhecimento. Explorar o mundo é a melhor forma de quebrar rotinas, superar desafios e adotar uma visão mais positiva e consciente da vida.

O Freebird Club entrou recentemente em Portugal e é uma comunidade social onde pessoas mais velhas e com espírito jovem podem conectar-se, planear viagens juntas, organizar encontros, reservar estadias em casas de outros membros e participar em eventos sociais e culturais.

Portugal tem-se destacado no top 5 dos destinos preferidos por viajantes de todo o mundo e, tendo em conta esta posição privilegiada, a plataforma decidiu investir no país, promovendo a inclusão social e digital dos adultos mais velhos e criando uma comunidade genuína, diversificada e inclusiva, focada nas ligações sociais e no intercâmbio cultural.

Com o apoio financeiro da Fundação Ageas, a plataforma espera criar um verdadeiro caso de sucesso em Portugal, oferecendo uma experiência segura, acolhedora e divertida aos “Freebirds” de perto e de longe.