Situada numa das zonas turísticas mais populares da Austrália, as famosas Blue Mountains, Katoomba é uma cidade onde a cultura e a natureza andam de mãos dadas. Até 1880, era um lugar pacato mas, depois da I Guerra Mundial, começou a despertar o interesse de visitantes curiosos. Nas ruas, é comum ouvirem-se grupos a tocar e a cantar, artesãos e artistas estão ao virar da esquina e os mercados vendem os melhores produtos da região.
Os chocolates, os vinhos, as nozes e o chá figuram na lista das recordações turísticas mais procuradas nsta cidade, que faz parte do Cittàslow, um movimento que faz a apologia dos sítios onde se vive nas calmas. E aqui até a roupa é slow já que, em vez das grandes cadeias de vestuário, encontram-se sobretudo lojas vintage, retro e de peças em segunda mão. Mas também há muitas igrejas e pequenos hotéis de charme para visitar.
Esses estão, contudo, longe de ser a grande atração desta cidade. Os adeptos da natureza e da horticultura também encontram aqui motivos de interesse. "A kitchen garden in every blue mountains home", uma das iniciativas do movimento, tem vindo a dotar as casas da cidade de uma mini-horta com vegetais e ervas aromáticas na varanda ou no quintal, tornando as ruas desta cidade ainda mais pitorescas.
Além dos trails que se podem percorrer no Blue Mountains National Park, da sua Giant Stairway e das formações geológicas Three Sisters, o Narrow Neck Plateau, que tem uma das melhores vistas para uma imensidão de verde que parece não ter fim, é outro dos pontos de passagem obrigatórios, assim como o Waradah Aboriginal Centre. Uma galeria de arte contemporânea que mostra o melhor da cultura arborígena australiana.
O Blue Mountains Cultural Centre, outro dos espaços culturais da região, também merece uma visita. Para satisfazer o apetite, não deixe de passar pela Blue Mountains Chocolate Company, localizada no número 176 da Lurline Street em Katoomba, a apenas 200 metros do Echo Point, um dos mais famosos miradouros da região. Lá poderá provar mais de 50 variedades de chocolate de produção artesanal, além de doces e picles locais.
Texto: Rita Caetano e Luis Batista Gonçalves
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