Reduzir gradualmente o número de vezes que dá de mamar durante o dia é o método de desmame preferido das mães experientes.
Este tipo de estratégia lenta não só ajudou a evitar o ingurgitamento do peito e a depressão que pode acompanhar um desmame precoce ou abrupto, como também facilitou a transição para o biberão ou o copo. Apesar de algumas mães não terem qualquer problema em amamentar um bebé já maior durante uma segunda gravidez, a maioria considerou que o esforço físico é demasiado exigente e optou por desmamar nessa altura. O nascimento da dentição foi o estímulo de outras mães para começar a reduzir a amamentação. O que não é recomendável? Uma paragem abrupta. Na verdade, aquelas que o tentaram juram até hoje que nunca o fariam novamente.
Em seguida apresentamos alguns exemplos de estratégias que esperamos que a ajudem nas suas próprias decisões relativamente ao desmame.
Uma merenda vs. mama
“Amamentei durante quase 12 meses e comecei o desmame mais ou menos ao 11º mês, retirando uma mamada com alguns dias de intervalo, até restar apenas a da noite. Substitui-a por uma pequena merenda e leite gordo antes do banho e das histórias. Depois de ler alguns livros, embalava-o e cantava durante alguns minutos antes de o pôr no berço.”
“Fiz o desmame do meu bebé aos 10 meses e foi muito fácil. Comecei simplesmente a dar-lhe um copo com sumo à hora da merenda e um biberão em vez da mama uma vez por dia. E depois passei a dar o biberão duas vezes por dia, e assim por diante, até ele se desabituar completamente da mama.”
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Deixe que a criança lhe indique o caminho
“Apesar da minha mãe me dizer que era “embaraçoso” ainda estar a amamentar aos 18 meses, deixei que o bebé me indicasse quando queria fazer o desmame e a que ritmo. Durante cerca de um mês, conseguimos reduzir para apenas duas vezes por dia. O desmame ficou finalmente completo aos 20 meses. Só dei realmente conta de que já tinha feito o desmame completo quando, um dia, me apercebi que já não mamava há quase uma semana. Sem traumas emocionais, sem ingurgitação do peito. Apenas um final feliz e terno para uma relação muito especial.”
Alterar as rotinas de deitar à noite
“A altura em que a minha filha Elise, de 26 meses, gostava mais de mamar era à noite, mesmo antes de deitar. Em vez de lhe dar de mamar, lia-lhe os seus livros preferidos. Depois ela bebia o leite e enroscava-se nas almofadas, pronta para dormir. Foram precisas algumas semanas – e algum choro – para se habituar à rotina, mas aprendemos a manter a nossa ligação de um modo diferente.”
Introduzir o copo
“Comecei a oferecer o copo ao meu filho de vez em quando, a partir dos 6 meses. Quando deixei de o amamentar quando tinha cerca de um ano, ele já estava tão habituado ao copo que nem ligou ao facto de ter deixado de mamar.”
“Alguns meses antes do segundo aniversário do meu filho, fomos às compras e trouxemos um copo especial. Ele escolheu um copo vermelho com palhinha incorporada. Comecei a substituir a mama com um copo de água morna e deixei-o escolher as alturas em que queria prescindir da mama. Ainda hoje, o copo de água da mesinha de cabeceira é o seu copo especial vermelho e continua a enroscar-se em mim na minha cama todas as manhãs.”
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Evite as posições e os locais típicos da amamentação
“Quando engravidei, o meu filho tinha 19 meses. Comecei a reduzir gradualmente as mamadas, até restarem essencialmente a da hora da sesta e a da noite. À medida que a gravidez foi avançando, o peito começou a ficar dorido e a amamentação passou a ser tão dolorosa que tive de parar. Evitei as nossas posições e locais favoritos da amamentação, para evitar que ele fizesse associações com a mama.”
Truques para a cama familiar
“Fiz o desmame da minha filha pouco antes de ela fazer dois anos. Quando ela acordava a meio da noite, pegava-lhe simplesmente ao colo até ela voltar a adormecer quando se apercebia de que não ia haver mama. Tinha sempre um copo de leite preparado para quando ela acordasse de manhã e depois líamos, e líamos e líamos até ela se habituar a esta rotina sem mamar. A hora de deitar à noite foi mais difícil. Eu dizia simplesmente não, a mamã não tem mais leite ou deixava que fosse o pai a deitá-la e mantinha-me afastada até ela adormecer.”
O que não deve fazer: cortar abruptamente
“Fiz o desmame do meu filho quando ele completou um ano porque pensei que era o que se “devia fazer”. Foi horrível! Nem eu nem ele estávamos preparados para o desmame. Na noite em que deixei de amamentar, fiquei com o peito muito ingurgitado e ele não parou de gritar. As nossas vidas ficaram viradas do avesso durante semanas. Com os meus outros dois filhos, deixei-os decidir quando largar a mama e foi uma experiência muito mais agradável.”
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