De pequenino é que se come o pepino, a cenoura, o tomate e por aí fora… A qualidade da alimentação das crianças deve ser uma prioridade desde a mais tenra idade, privilegiando os vegetais e a fruta, proteínas magras de alto valor biológico e uma quantidade muito reduzida de gorduras e açúcares, o que nem sempre sucede. Na fase escolar, esse cuidado deve ser redobrado, particularmente quando chegarem à fase dos testes e exames.
Estas são algumas das estratégias que deve implementar para criar bons hábitos alimentares desde a mais tenra idade:
- As sopas dos bebés com um ano "devem levar uma colher de azeite em cada prato", frisa a nutricionista Maria Paes de Vasconcelos. "Para crianças até aos três anos, as necessidades de gordura são de 40% da sua energia, porque estão a construir o cérebro», elucida ainda a especialista.
- Evite temperar salmão com azeite, pois "sobrecarrega a digestão, que fica mais lenta", adverte Maria Paes de Vasconcelos. "A criança pode associar a náusea que tem àquele peixe e passar a recusá-lo", avisa. Para contrariar esta situação, surgiram no mercado azeites especiais, como o Oliveirinha da Oliveira da Serra. Com apenas 0,3% de acidez, este azeite virgem extra muito suave é produzido predominantemente a partir de azeitonas da variedade arbequina, o que permite desde cedo a introdução desta gordura de forma saudável e equilibrada.
- Dar leite às crianças antes de irem dormir ajuda a que tenham um sono mais tranquilo, pois produz mais serotonina, a hormona do bem-estar.
- Se a criança acordar a meio da noite, a nutricionista recomenda que os pais dêem um copo de leite ou um iogurte líquido, de modo a "interromper o pesadelo ou a ansiedade e para ter o estômago reconfortado", adverte a especialista. Não habitue os seus filhos a comerem bolachas à noite "por causa das cáries e porque é aditivo", afirma. "Dar três ou quatro bolachas, há o risco de comer seis ou oito", adverte a nutricionista. Para ter a verdadeira noção do perigo dos snacks para os dentes do seu filho, clique aqui.
- Quando tiver avaliações ou antes dos testes, não incentive o consumo de chocolate. "Nem pensar. Não melhora o raciocínio de um momento para o outro e tem muita gordura", critica ainda Maria Paes de Vasconcelos.
Texto: Filipa Basílio da Silva com Luis Batista Gonçalves (edição internet)
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