A escolha do nome da criança é um processo que depende de diversos fatores. Eis alguns exemplos:

- Expectativas dos pais. O nome escolhido reflete muito das expectativas depositadas na criança pelos seus pais, como explica a psicóloga Teresa Abreu.

- Cultura familiar. O nome pode refletir uma tradição de gerações, por exemplo, ser uma “homenagem” a uma pessoa da família (dar o nome de um bisavô).

- Contexto sociocultural. O enquadramento em que a criança se insere pode influenciar a sua identidade, como atribuir o nome em função de crenças religiosas (o nome de “Madalena”, por ser uma personagem bíblica).

- Nomes usuais ou fora do comum. Existem pais cuja escolha incide em ”ciclos” ou “modas” de nomes, enquanto outros escolhem nomes que contrariam “tendências”.

- Nomes “talismãs”. Há quem considere que os nomes são uma espécie de talismã que determinam a sorte. Na Antiga Grécia acreditava-se que o nome dado a uma criança definia o seu destino. Por exemplo, escolher André, nome a que se atribui o significado de «forte», ou Helena, por significar «luz, luminosa».

- Regras do casal. A escolha do nome depende de como o casal negoceia as regras entre si. Há casais que permitir que a família participe na decisão, enquanto outros optam por guardar a “listagem” de possíveis nomes só para si.

- A opinião dos outros. Há casais que cedem às pressões um do outro, ou até mesmo de familiares e amigos. Outros fazem a sua escolha sem depender da opinião alheia.

Texto: Ana Margarida Marques

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