De acordo com uma nota da autarquia, neste momento estão ainda em curso as obras de remoção de coberturas de fibrocimento em três escolas: Escola Básica Luís António Verney, Escola Básica de Telheiras e Escola Básica Almirante Gago Coutinho.
A Escola Básica Fernando Pessoa e a Escola Básica do Castelo aguardam o início das obras “para breve”, indica ainda a Câmara de Lisboa.
Na nota, o município esclarece que as empreitadas foram lançadas em março “com caráter de urgência”, por decisão dos vereadores com os pelouros das Obras Municipais, Filipa Roseta, e da Educação, Diogo Moura, que “consideraram tratar-se de uma intervenção ‘prioritária para a saúde da comunidade escolar’”.
“A decisão prende-se com a necessidade de acelerar um processo que se arrastava desde 2020, evitando o risco de perder verbas comunitárias a receber pela Câmara Municipal de Lisboa - cerca de dois milhões de euros -, e permitir o início do ano letivo 2022/23 com o máximo de intervenções concluídas”, refere.
A Câmara de Lisboa explica também que algumas das obras em curso tiveram de ser suspensas no início de setembro devido às chuvas intensas que ocorreram, sendo que na Escola Básica de Telheiras se optou por “não remover todas as coberturas em simultâneo”.
Assim, uma das coberturas já foi substituída, estando prevista para quarta-feira a continuação dos trabalhos, já que é feriado.
“Nesta escola, uma vez que já se iniciou o ano letivo, o empreiteiro comprometeu-se a retirar o fibrocimento apenas nos dias feriados e aos fins de semana para proteger a comunidade escolar. Além disso, foi realizado um estudo de qualidade do ar, tendo ficado comprovada a ausência de perigo para a saúde das pessoas”, acrescenta o município.
Relativamente à Escola Básica 2,3 das Olaias, a chuva atingiu a instalação elétrica do estabelecimento, "mas no presente momento toda a instalação elétrica da escola está operacional e as novas coberturas colocadas”, tendo as obras ficado concluídas em 26 de setembro.
“A escola reabriu ontem [segunda-feira], dia 03 de outubro, por decisão do diretor”, salienta a Câmara de Lisboa.
Na nota, a autarquia assegura que se encontra a acompanhar todas as obras, “articulando com a comunidade escolar e pugnando pela saúde pública e melhoria das condições” dos estabelecimentos de ensino.
Os estabelecimentos com “100% de amianto retirado” são as escolas básicas Damião de Góis, das Olaias, de Marvila, dos Olivais, Eugénio dos Santos, n.º 195, Nuno Gonçalves e Pintor Almada Negreiros.
Comentários