Uma década depois do lançamento da sua última linha masculina, a Dior volta a apostar forte neste segmento com «Sauvage». Apesar de ter no seu portefólio o perfume «Eau Sauvage», a fragrância da nova gama não é uma recriação do mítico perfumante. «Não é um irmão, nem de perto um primo», assegura em comunicado. Em comum, além da qualidade que a marca imprime aos seus produtos, tem apenas uma parte da designação.

«É um nome impertinente e sonante. Um nome atraente (…) Um nome cru que fala de uma conexão íntima com a sua verdadeira essência», refere o documento. Criado por François Demachy, o novo aroma recorre à bergamota da Calábria, ao âmbar, à resina, à pimenta, ao gerânio, ao vetiver, à lavanda e ao patchouli para materializar um odor com «uma forte e evidente virilidade», como descreve o perfumista. «Usei a masculinidade como ponto de partida», diz.

Para promover a nova linha, que além da eau de toilette também inclui um after-shave e um desodorizante em spray, a Dior também apostou forte. Johnny Depp, que nunca tinha sido o rosto de uma fragrância, é a imagem de «Sauvage». O ator norte-americano é o protagonista do vídeo promocional realizado por Jean-Baptiste Mondino, com banda sonora original composta por Ry Cooder, considerado um dos melhores guitarristas de todos os tempos.

O (novo) perfume masculino que a Dior demorou uma década a lançar

Texto: Luis Batista Gonçalves