Em comunicado, a associação sublinhou ser relevante “a necessidade de se conhecer, com urgência, as condições que serão apresentadas no plano de desconfinamento, permitindo às empresas e organizações a preparação atempada da retoma das suas atividades, em completa segurança”.
A AHRESP lembrou que as empresas do setor continuam a registar “fortes quebras” de faturação, defendendo assim o reforço dos apoios financeiros às tesourarias, bem como a clarificação dos mecanismos de capitalização.
“Passou um ano desde o início da pandemia de covid-19 em Portugal e as empresas da restauração, similares e do alojamento turístico, das mais relevantes na criação de riqueza para a economia nacional, atravessam o seu período mais crítico. É urgente que novos apoios cheguem às empresas, de forma ampla e imediata”, referiu.
De acordo com o último inquérito da associação, referente a fevereiro, que contou com 964 respostas válidas, no setor da restauração e similares, 52% das empresas indicam estar com a atividade totalmente encerrada, 34% ponderam avançar para insolvência e 83% das empresas registam quebras de faturação acima de 60%.
Por sua vez, no caso do alojamento turístico, 27% dos inquiridos indicaram estar com a atividade suspensa, 16% ponderam avançar para insolvência e 57% das empresas registaram, em fevereiro, perdas acima dos 90%.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.611.162 mortos no mundo, resultantes de mais de 117,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.595 pessoas dos 811.306 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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