As novas 34 criações da equipa do Red Frog são verdadeiros trabalhos de autor, por parte do barman e cofundador, Paulo Gomes. Entre estas, contam-se bebidas como o “Craddock’s Reviver”, uma homenagem a Eric Craddock, que trabalhou no American Bar, do Hotel Savoy, em Londres – ainda hoje considerado como o melhor do mundo -, e que mistura vodka, pineapple Madeira, petit manseng, cominhos e toranja amarela clarificada.
O “Nasty Silence”, um vermute com flor de sabugueiro, urtiga e patchouly. O “Improved Heritage”, um cocktail que é uma edição superdeluxe, limitada, feita com whisky McCallan,
para apreciadores; ou o “Too Famous to be Naked”, uma experiência sensorial, em que a pimenta de Sichuan desempenha o seu papel.
“Cada carta nova do Red Frog tem no cliente final o último teste”, garantem Paulo Gomes e Emanuel Minez, que fundaram em 2015 este bar inspirado nos speakeasies norte-americanos, casas que nos anos de 1920, nos Estados Unidos, funcionavam na ilegalidade perante a imposta “Lei Seca”.
Não há placa na rua a anunciar este bar numa transversal da Avenida da Liberdade (Rua do Salitre, nº 5ª), em Lisboa. O cliente tem de procurar na parede o sapo vermelho de louça e tocar à campainha. Depois, é descer as escadas até à cave. Os sofás em couro capitonné, a decoração vintage, a média luz, a música swing, jazz e funk marcam o compasso, enquanto os bartenders e mixologistas se atarefam a preparar cocktails de assinatura.
Nos últimos anos o Red Frog tem colecionado prémios. “Melhor Bar do País” e “Melhor Menu de Bar” em três anos consecutivos (2015, 2016, 2017) no Lisbon Bar Show, o principal evento nacional da área; “Melhor Bar de Lisboa” nos Time Out Bar Awards 2017; e o 92º lugar do top do “World's 50 Best Bars”.
Red Frong
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