O primeiro sistema orgânico afetado por ambos os tipos de stress, seja emocional ou profissional é o intestino delgado. Este órgão é responsável por digerir tanto o alimento quanto os traumas emocionais. As consequências são um estômago tenso, dolorido, inflamado, obstipação, problemas pré-menstruais, entre outros. Daqui podem derivar problemas no fígado e bexiga.
O stress emocional pode resultar de um relacionamento dificil, antecipação do fim de uma relação provocada por separação, divórcio, morte, afetando o coração, pericárdio e pulmões.
O stress profissional resulta de um ritmo exigido pela necessidade de crescimento, expansão e sobrevivência financeira. Este exige de executivos e empresários que a força de trabalho estejam alerta durante mais tempo do que os seus ritmos biológicos permitem. Assim, além de fadiga causada pela constante drenagem de energia da força vital dos rins e das glândulas supra-renais, surge uma raiva e frustração que prejudicam o fígado.
O que acontece no corpo após um certo periodo de stress acumulado?
O corpo emite sinais de advertência, variando de pessoa para pessoa consoante o equilibrio energético, as tendências e condições físicas de cada um.
A respiração fica limitada devido à contracção crónica dos músculos intercostais e diafragma, os músculos abdominais tensos, o intestino delgado duro e surge uma incapacidade de processar toxinas ou emoções negativas. Também a pressa durante as refeições impede a digestão normal e aumenta a acumulação de toxinas.
Por sua vez, a falta de movimento no abdómen impedirá o peristaltismo normal provocando obstipação.
Casos prolongados de raiva e qualquer sobrecarga do trabalho do fígado pode derivar num acumular de medo acompanhado de reacções violentas.
Não podemos deixar que este estilo de vida moderno, sempre evolvidos em situações stressantes, nos prejudique a saúde. Há que transformar energia menos boa em energia positiva e transformar o stress em vitalidade.
Vera Bilé/Brahmi Wellness
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