"Os serviços de vacinação são essenciais. Caso sejam interrompidos, devem ser adotadas medidas para a sua retomada o mais rápido possível", afirmou o diretor da unidade europeia da Organização Mundial da Saúde, Hans Kluge, em uma conferência de imprensa online a partir de Copenhaga.
"Não podemos permitir que o impacto da COVID-19 se agrave descuidando outras medidas vitais de proteção da saúde", completou.
A OMS Europa está especialmente preocupada com o retorno do sarampo, que afetou 6.000 pessoas nos dois primeiros meses do ano. "A imunização nunca foi tão importante", explicou Siddharta Datta, especialista em vacinas da OMS.
"O sarampo e outras doenças infecciosas estão muito presentes entre nós. O momento de prevenir é agora", completou.
Para alcançar o objetivo, o sistema de saúde deve funcionar de maneira paralela ao atendimento dos pacientes do novo coronavírus.
A unidade europeia da OMS, que vai do Atlântico ao Pacífico e compreende 53 países tão heterogéneos como a Rússia ou Andorra, tem mais de 1,4 milhões de casos oficiais e 129.344 mortes provocadas pelo coronavírus.
Portugal regista hoje 989 mortos associados à COVID-19, mais 16 do que na quarta-feira, e 25.045 infetados (mais 540), indica o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção Geral da Saúde. Comparando com os dados de quarta-feira, em que se registavam 973 mortos, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 1,6%.
Relativamente ao número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus (25.045), os dados da DGS revelam que há mais 540 casos do que na quarta-feira, representando uma subida de 2,2%.
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