“Não à destruição do SNS”, “É preciso salvar o SNS”, “O povo merece o SNS”, “1,5 milhões de pessoas sem médicos de família”, “Viva o SNS, Juntos na defesa do SNS”, “Manuel Pizarro (ministro) vem à janela, os teus colegas estão em guerra” e “Costa escuta, os médicos estão em luta” foram alguns dos cartazes e palavras de ordem da manifestação, realizada no primeiro de dois dias de grave nacional convocada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM).

A greve começou às 00:00 de ontem e prolonga-se até às 24:00 de quinta-feira, para exigir a renegociação da carreira médica e respetiva grelha salarial, que inclua um horário base de 35 horas, com atualização remuneratória, a dedicação exclusiva opcional e majorada e a consideração do internato médico como primeiro grau da carreira.

Nesta manifestação estiveram presentes dirigentes políticos como o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, e Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda.

No local compareceu também a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, que apelou para o “reforço do SNS” e criticou a “degradação das condições de trabalho” dos profissionais da saúde, dizendo ser preciso uma “mudança de rumo no país”.

Também Dina Carvalho, da UGT, lembrou o “descontentamento geral” destes profissionais e lembrou que os médicos não querem apenas “palmas” do governo pelo seu empenho e profissionalismo durante a pandemia por covid-19 mas “reconhecimento” e valorização das carreiras.

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