Depois de um máximo de 1.188 mortes por covid-19 reportado na sexta-feira, os valores diários hoje conhecidos traduzem uma quebra face aos dias anteriores, descida que é em parte atribuída ao facto de aos fins de semana se registar uma menor atividade dos centros locais de rastreio e de nem todos os dados serem transmitidos centralmente.
Desde o início da pandemia de covid-19, a Alemanha contabiliza 1.908.527 infeções e 40.343 mortes. Cerca de 1.525.300 pessoas foram consideradas curadas.
A incidência acumulada nos últimos sete dias no país é de 162,2 casos por cada 100 mil habitantes, uma taxa inferior aos 197,6 casos registados em 22 de dezembro, mas longe da meta de 50 casos por cada 100 mil habitantes definida pelo Governo alemão.
Os peritos têm pedido cautela na leitura dos dados dos últimos dias, sinalizando que durante as férias do Natal os laboratórios funcionaram de forma menos regular, pelo que a comparação dos dados semanais pode induzir em erro.
A chanceler Ângela Merkel reconheceu este sábado que o país enfrenta “a fase mais difícil da pandemia” e sublinhou a necessidade de serem aplicadas e cumpridas as novas restrições impostas para controlar a propagação do vírus.
Desde novembro que restaurantes e espaços de cultura e desporto estão encerrados, medida que em meados de dezembro foi reforçada com o encerramento de escolas e comércio não essencial.
Já esta semana, foi decidido limitar a circulação entre áreas com uma incidência de mais de 200 casos por 100 mil habitantes.
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