“Estamos em fase piloto com os dois sistemas operativos que têm decorrido de acordo com o esperado”, disse o governante.

António Sales falava na habitual conferência de imprensa sobre os últimos dados de infeção em Portugal que dá conta de mais uma morte e mais 132 casos confirmados de COVID-19 em relação a domingo, mais 03 por cento.

Desde março foram confirmados 54.234 casos de infeção em Portugal e 1.779 mortes, sendo a taxa de letalidade global de 3,3 por cento e a taxa de letalidade acima dos 70 anos de 15,6 por cento.

A região de Lisboa e Vale do Tejo regista a única morte ocorrida nas últimas 24 horas e mais 66 casos de infeção do que no domingo, com um total de 27.997 casos confirmados.

Ainda sobre a aplicação móvel StayaWay Covid, o secretário de Estado adiantou que a serviços partilhados do Ministério da Saúde está a trabalhar para garantir que o SNS 24 tem toda a informação necessária para dar resposta a questões relativamente à aplicação bem como em garantir o seu encaminhamento em caso de necessidade.

“Continuamos este trabalho com firmeza e convicção faça chuva ou sol. Não podemos claudicar ou achar que o problema está resolvido quando temos ciclos mais positivos como é o atual. Só mantendo as medidas de proteção conseguimos prolongar no tempo esses resultados até haver tratamento ou vacina”, frisou.

O Governo nomeou a 16 de junho a Direção-Geral da Saúde como responsável pelo tratamento dos dados pessoais usados na aplicação de rastreio de contactos ‘StauaWay COVID'.

O Conselho de Ministros aprovou na mesma altura o decreto-lei que regula a intervenção dos profissionais de saúde, que entregarão "um código ao cidadão para que se possa registar na aplicação”.

A aplicação fica obrigada a "respeitar a legislação e a regulamentação sobre proteção de dados e sobre cibersegurança" e a Direção-geral da Saúde é a "responsável pelo tratamento de dados" para cumprir a legislação europeia e portuguesa de proteção de dados.

A StayaWay COVID é uma aplicação voluntária que, através da proximidade física entre 'smartphones', permite rastrear de forma rápida e anónima as redes de contágio por COVID-19, informando os utilizadores que estiveram, nos últimos 14 dias, no mesmo espaço de alguém infetado com o novo coronavírus.