Desde o início da pandemia, Portugal registou 13.017 mortes associadas à COVID-19 e 731.861 casos de infeção. Em relação a segunda-feira, contabilizam-se mais 260 óbitos e 5.540 infetados.

Hoje registaram-se também mais 17.572 doentes recuperados, num novo máximo. Ao todo há já 551.956 casos de recuperação relacionados com a doença em território nacional.

Funerárias em Portugal à beira do colapso
Funerárias em Portugal à beira do colapso
Ver artigo

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 2.520 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com mais de 45% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 5.100 (+116 do que ontem), seguida do Norte com 4.611 óbitos (+65), Centro (2.307 +55) e Alentejo (705 +17). Pelo menos 226 (+7) mortos foram registadas no Algarve. Há 25 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 43 óbitos (=) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 6.775 doentes internados, menos 94 que ontem, e 852 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 13 do que na segunda-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 166.888 casos ativos da infeção em Portugal – menos 12.292 que ontem - e 215.536 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 4.817.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 309.008 (+1.596), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (267.927 +2.520), da região Centro (104.034 +940), do Alentejo (25.552 +230) e do Algarve (17.569 +126). Nos Açores existem 3.550 (+18) casos confirmados e na Madeira existem 4.221 (+110).

Estes são os cenários mais inusitados da vacinação contra a COVID-19
Estes são os cenários mais inusitados da vacinação contra a COVID-19
Ver artigo

Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 8.763 (+ 170) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (2.661 +52), entre 60 e 69 anos (1.103 +29), entre 50 e 59 anos (333 +4), 40 e 49 anos (113 +4) e entre 30 e 39 anos (31 =).

Há ainda 10 mortes (+1) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e uma (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 6.789 são do sexo masculino e 6.228 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 122.411 casos (+ 961), seguida da faixa etária entre os 30 e os 39 anos, com 106.079 (+717), e da faixa etária dos 20 e os 29 anos, com 105.733 (+ 611).

Desde o início da pandemia, houve 330.550 homens infetados e 401.081 mulheres, sendo que se desconhece o género de 230 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A pandemia do novo coronavírus superou os 103 milhões de casos de infeção a nível mundial, com o número de óbitos a aumentar mais de nove mil nas últimas 24 horas, indicou hoje o balanço diário da France-Presse (AFP). No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, a doença COVID-19 já provocou pelo menos 2.237.990 de mortes no mundo.

Mais de 103.330.900 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia em todo o mundo, dos quais pelo menos 62.861.600 são hoje considerados como curados. Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 9.192 óbitos e 438.962 novos casos da doença covid-19 em todo o mundo, segundo os dados reunidos pela agência noticiosa francesa.

A AFP esclarece que estes números estão fundamentados nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, os Estados Unidos da América (EUA) com 1.758 óbitos, a Alemanha (861) e a Espanha (762). Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 443.365 mortes entre 26.321.457 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais mantém-se inalterada: Brasil com 225.099 mortos e 9.229.322 casos, México com 159.100 mortos (1.869.708 casos), Índia com 154.486 mortos (10.766.245 casos) e Reino Unido com 106.564 mortos (3.835.783 casos).

Ainda entre os países mais afetados, e segundo a análise da AFP, a Bélgica continua a ser o que conta com mais mortos em relação à sua população, com 182 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pela Eslovénia (169), Reino Unido (157), República Checa (154) e Itália (147).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje (às 11:00 em Lisboa) 743.223 mortes em 33.586.919 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 599.649 mortes (18.987.567 casos), os Estados Unidos e o Canadá 463.446 mortes (27.102.474 casos), a Ásia 241.358 mortes (15.269.814 casos), o Médio Oriente 97.876 mortes (4.769.444 casos), a África 91.493 mortes (3.582.972 casos) e a Oceânia 945 mortes (31.713 casos).

Gostava de receber mais informações sobre este tema? Subscreva a nossa newsletter e as nossas notificações para que nada lhe passe ao lado.

Vídeo - O que é a mutação de um vírus? Como ocorre? E porquê?