Portugal regista esta quinta-feira mais 50.447 casos de COVID-19 e 53 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde março de 2020, morreram 20.077 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 2.795.830 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 21.294 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 2.133.640 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 40,2% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 8.440 (+18), seguida do Norte com 6.105 óbitos (+18), Centro (3.531, +8) e Alentejo (1.129, +1). Pelo menos 641 (+3) mortos foram registados no Algarve. Há 167 mortes (+3) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 64 (+2) óbitos associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 2.440 doentes internados, menos dois face ao valor de ontem, e 155 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais seis face ao dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 642.113 casos ativos da infeção em Portugal — mais 29.100 do que ontem — e 653.062 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 7.365 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
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A região do Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 1.081.148 (+20.279), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (1.010.845 +14.293), da região Centro (399.195 +9.455), do Algarve (107.779 +2.103) e do Alentejo (93.361 +2.272).

Nos Açores existem 37.465 casos contabilizados (+1.511) e na Madeira 66.037 (+534).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência superior a 7.081,7 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,09. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,10. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 13.005 (+36) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (4.352, +11), entre 60 e 69 anos (1.843, +5) entre 50 e 59 anos (594, =), 40 e 49 anos (205, +1) e entre 30 e 39 anos (54, =). Há ainda 18 mortes registadas (=) entre os 20 e os 29 anos, três (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 10.568 são do sexo masculino e 9.509 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 489.517 infeções (+9.330), seguida da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 444.513 (+8.718), e da faixa etária dos 20 aos 29 anos 435.149 (+7.164), com. Logo depois, surge a faixa etária entre os 10 e os 19 anos, com 359.418 reportadas (+8.564). A faixa etária entre os 50 e os 59 anos tem 343.558 (+4.392), entre os 0-9 anos soma 283.509 (+6.505) e a dos 60 e os 69 anos tem 207.984 (+2.763) infeções reportadas desde o início da pandemia. Por último, surge a faixa etária dos 70 aos 79 anos, que totaliza infeções 121.112 (+1.750) e dos 80 ou mais anos, com 111.070 casos (+1.261).

Desde o início da pandemia, houve 1.308.013 homens infetados e 1.485.265 mulheres, sendo que se desconhece o género de 2.562 pessoas.

Vídeo - O que é que as vacinas têm feito por nós?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Já não é preciso teste negativo para entrar em Portugal

Os passageiros que entrem em Portugal com certificado digital COVID-19 vão deixar de ser obrigados a apresentar teste negativo nos aeroportos, foi hoje aprovado pelo Governo.

O Conselho de Ministros anunciou hoje, em comunicado, que acaba a exigência, para quem entra em Portugal, “de apresentação de comprovativo de realização de teste com resultado negativo para quem apresente certificado digital COVID-19 da UE em qualquer das suas modalidades ou outro comprovativo de vacinação que tenha sido reconhecido”.

Desde 01 de dezembro de 2021 que todos os passageiros que cheguem a Portugal por via aérea eram obrigados a apresentar teste negativo ou certificado de vacinação ou recuperação no desembarque.

Todas as regiões da União Europeia (UE) estão hoje, pela primeira vez, ‘pintadas’ a vermelho-escuro no mapa do Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) sobre risco para viagens, equivalendo a risco bastante elevado de circulação do SARS-CoV-2.

Neste mapa do ECDC, que é atualizado semanalmente à quinta-feira, os Estados-membros da UE são classificados de acordo com um indicador que se baseia na taxa de notificação de casos a 14 dias, ponderada pela utilização da vacina nessa região.

Na atualização hoje divulgada, todas as regiões da UE (incluindo Portugal continental, Açores e Madeira) estão na pior categoria de todas neste sistema de semáforos, a vermelho-escuro, que é referente a regiões onde o SARS-CoV-2, o coronavírus que causa a covid-19, circula a níveis muito elevados.

Veja ainda: Estes são os vírus mais letais do mundo

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