Pedro Sánchez, que fez este anúncio durante a apresentação do Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência da Economia Espanhola na comunidade autónoma de La Rioja, acrescentou que o plano, que está a ser preparado desde setembro, será aprovado na próxima terça-feira, pelo Conselho de Ministros.
O chefe do Governo espanhol disse ainda que existem planos para aumentar em mais 10.000 o número de lugares de formação no setor da saúde, para antecipar a incorporação de novos profissionais, a fim de reforçar os serviços de saúde de todas as comunidades autónomas, que têm autonomia neste setor.
"Ainda há meses difíceis pela frente", sublinhou Pedro Sánchez, citado pela agência Efe, mas "o roteiro está traçado", com base no respeito pelas decisões dos peritos e das instituições, afirmou.
Espanha é um dos países mais atingidos pela pandemia de covid-19, que já provocou mais de 1,3 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 3.701 em Portugal.
O nível de incidência acumulada (infetados) em Espanha tem baixado nos últimos 10 dias, alcançando na quinta-feira um valor de 453 casos diagnosticados (menos 17 do que no dia anterior) por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias.
As regiões espanholas com os níveis mais elevados deste indicador são as de Castela e Leão (794), Ceuta (747), País Basco (719), Rioja (654), Aragão (649), Melilla (585), Navarra (470) e Extremadura (424).
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.350.275 mortos resultantes de mais de 56,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 3.701 pessoas dos 243.009 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (53.775 mortos, mais de 1,4 milhões de casos), seguindo-se Itália (47.870 mortos, mais de 1,3 milhões de casos), França (47.127 mortos, mais de dois milhões de casos) e Espanha (42.291 mortos, mais de 1,5 milhões de casos).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Comentários