A investigação, publicada na revista "Frontiers in Aging Neuroscience", incluiu 181 doentes com COVID-19 que realizaram tarefas - como recordar palavras e pares de imagens - para avaliar as suas capacidades de tomada de decisão e memória.
Os resultados da investigação mostraram um padrão de problemas de memória contínuos nos doentes que tinham sofrido infeção pelo vírus SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19.
Segundo o estudo, 78% dos doentes relataram dificuldades de concentração, 69% relataram nevoeiro cerebral, 68% relataram esquecimento e 60% relataram problemas em recordar palavras.
A investigação mostrou que os doentes que experienciaram fadiga e sintomas neurológicos, como tonturas e dores de cabeça, durante as fases iniciais da doença, tinham mais probabilidades de ter problemas cognitivos mais tarde.
De acordo com o estudo, metade dos doentes relataram ainda dificuldades em conseguir que os profissionais de saúde tivessem em consideração os seus sintomas de perda de memória ou falta de concentração.
Portugal alarga testes gratuitos
O Governo estendeu até ao final de abril as condições de comparticipação dos testes rápidos antigénio (TRAg), fazendo com que cada cidadão mantenha o direito a dois testes gratuitos. Segundo a portaria publicada hoje em Diário da República, estende-se até ao dia 30 de abril as condições que vigoram atualmente no regime excecional e temporário de comparticipação de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional.
A COVID-19 provocou pelo menos 5.996.378 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse, divulgado na segunda-feira.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
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