No final de uma visita ao Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos, em Lisboa, de onde saiu um carregamento de material de proteção com destino precisamente aos lares, Ana Mendes Godinho foi questionada sobre o programa preventivo de realização dos testes nos lares “precisamente para isolar casos de profissionais que dessem positivo” e assim diminuir o risco de contágio.
“O programa está em curso. Neste momento já temos mais de seis mil testes realizados em profissionais dos lares”, revelou.
De acordo com a ministra, a prioridade é testar profissionais e utentes que tenham sintomas em lares que “ainda não tenha havido situações de infeção”, precisamente para tentar “prevenir e minimizar o risco de contágio”, o que “neste momento está a acontecer em todo o país”.
“Neste momento temos já 17 universidades, politécnicos, laboratórios e hospitais envolvidos para responder às várias necessidades e está a ser feito numa grande colaboração entre as CIM [Comunidades Intermunicipais], Segurança Social, saúde, Proteção Civil e as câmaras”, elencou.
Este programa de testes, na perspetiva de Ana Mendes Godinho, “está a ser feito em todo o país através desta colaboração inédita feita entre várias universidades e politécnicos”, estando também o Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos envolvido.
“Esta semana vou estar em Coimbra e na Covilhã, que também passam a aderir ao programa. As universidades e os politécnicos responderam a esta grande necessidade e estão a ser uns parceiros essenciais neste programa”, elogiou.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 165 mil mortos e infetou quase 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 537 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 735 pessoas das 20.863 registadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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