O tribunal decidiu que o julgamento deve decorrer com exclusão de publicidade por estarem em causa crimes de natureza sexual.
Segundo a acusação do Ministério Público (MP), os crimes tiveram lugar em ambiente hospitalar, no Centro Universitário Hospitalar Cova da Beira (CHUCB), na Covilhã, onde o arguido, médico ortopedista, exercia funções.
De acordo com a informação, que foi disponibilizada em maio no sítio na Internet da Procuradoria, os factos ocorreram entre janeiro e outubro de 2020.
“O arguido encontra-se sujeito às medidas de coação de suspensão do exercício da profissão de médico e de proibição de contactar, por qualquer meio, direta ou indiretamente, com as vítimas identificadas no processo”, apontava na nota.
Em julho de 2021, na sequência da detenção do médico, a Polícia Judiciária (PJ) da Guarda explicava que estavam em causa três vítimas diferentes.
Na mesma altura, o CHUCB informou que, depois de ter recebido participações de duas utentes, abriu um processo de inquérito e que deu conhecimento do teor das mesmas à Ordem dos Médicos e à Polícia Judiciária.
O inquérito foi dirigido pelo Departamento de Instrução e Ação penal de Castelo Branco, com a coadjuvação do Departamento de Investigação Criminal da PJ da Guarda.
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