A situação levou “alguns utentes a recusarem ser atendidos” ou a que se tenham “sentido mal durante as consultas”, além de “pôr em causa as condições de trabalho e de saúde dos médicos e outros profissionais”, pode ler-se no comunicado divulgado hoje por aquele sindicato.
O sindicato realça que a inexistência de climatização foi “especialmente gravosa durante o verão”, obrigando utentes e profissionais a suportarem temperaturas elevadas durante os meses estivais, numa unidade inaugurada há pouco mais de um ano.
No comunicado o sindicato dos médicos afirma que esta situação não é caso único no país, já que, em julho, denunciou uma situação semelhante nas unidades do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria, no distrito de Santarém.
O Sindicato dos Médicos da Zona Sul considera esta situação “totalmente inaceitável”, responsabilizando a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve e o Ministério da Saúde por não garantirem a climatização adequada naquela USF.
Questionada pela Lusa, fonte da ARS/Algarve admitiu ter conhecimento do problema e avançou que a manutenção dos sistemas de climatização do Centro de Saúde de Albufeira já foi adjudicada.
Relativamente às situações reportadas de falhas de climatização, a mesma fonte adiantou que vão ser colmatadas com a instalação de equipamentos de ar condicionado adicionais.
Segundo um esclarecimento enviado à Lusa pela ARS/Algarve, o concurso público está já “em fase de adjudicação” pelo que a situação se encontra “em vias de resolução brevemente”.
Aquele organismo recorda ainda que fez um investimento de cerca de 27 mil euros em obras de adaptação e beneficiação na USF Sol Nascente.
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