Ao vinho não lhe podemos subtrair toda a carga cultural que traz consigo, assim como as suas características de bebida social e, convenhamos, com um glamour muito próprio. O vinho faz o casamento perfeito com a mesa e marca a identidade de muitas regiões. Em suma, é uma bebida, por excelência, associada à convivialidade e à gastronomia.
É, igualmente, uma bebida alcoólica e é nessa vertente que aqui a vamos abordar. Antes de mais, aquilo que todos sabemos, o consumo de vinho deve fazer-se com moderação, não apenas devido ao álcool, mas também por poder conter açúcares. É, assim, uma bebida que não está, naturalmente, isenta de calorias.
Uma parte substancial do valor energético do vinho advém do álcool, compartilhando com o açúcar residual das uvas. Assim, vinhos doces e com um teor alcoólico elevado, como o Porto, revelam-se mais calóricos do que, por exemplo, um Verde Branco.
O álcool, para além de ser uma substância tóxica, no sentido em que destrói células, quantidades elevadas, tem efeitos negativos no organismo. Isto porque altera a
síntese de neurotransmissores, perturbando a comunicação do sistema nervoso;
danifica o fígado e perturba o metabolismo dos nutrientes.
Desta forma, aquele que é considerado um consumo moderado de vinho ronda um a dois copos (150 ml) por dia e para os homens, enquanto que no caso das mulheres, genericamente, a ingestão deverá de ser de um copo por dia. Uma diferença que se prende com um menor peso (em regra) das mulheres face aos homens e uma menor capacidade destas de metabolizarem o álcool.
Nas exclusões aos grupos citados, encontram-se as grávidas, como aqui referimos, e as crianças. Ambas devem abster-se do consumo de bebidas alcoólicas.
Abaixo pode consultar a tabela com exemplos do conteúdo em açúcar, álcool e calorias de diferentes tipos de vinho.
(tabela portuguesa de composição nutricional dos alimentos)
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