Para muitas pessoas, a quadra natalícia e as celebrações de fim de ano são daqueles períodos nos quais não faz qualquer sentido fazer dieta. Ainda que esse também possa ser o seu caso, tal também não significa que deve comer indiscriminadamente tudo o que lhe apareça à frente. Lillian Barros, nutricionista, esclarece as quantidades de doces típicos desta época que não deve, de todo, ultrapassar.

Sonhos

São fritos e basta. "Contêm farinhas e açúcares refinados, gorduras e, além disso, são fritos, uma mistura explosiva no que toca ao exagero alimentar", alerta. Divida um sonho com outra pessoa, reduzindo, assim, para metade o consumo de calorias, que neste caso é quase de 400 kcal por 100 gramas, segundo  a Tabela  da Composição  de Alimentos, do Instituto Nacional  de Saúde Dr. Ricardo Jorge.

Azevias

Também não convém abusar. "A sua massa contém farinha refinada, gordura e sal, é frita, sendo que a temperatura do óleo irá determinar a quantidade de gordura final e, normalmente, é passada por açúcar refinado. O recheio pode ser de gila, grão ou batata-doce", esclarece Lillian Barros.

"Apesar de a melhor opção depender da quantidade de açúcar adicionado, a batata-doce é rica em fibra e naturalmente doce, levando a uma redução no açúcar adicionado. E o grão é rico em proteína e fibra", esclarece a especialista. A dose ideal é de meia azevia.

Filhós

É outro dos fritos mais apreciados. "Tal como a azevia, este doce é composto por farinhas refinadas, gordura e sal, é frito, sendo  a temperatura do óleo o fator que determina  a gordura total da filhós e, depois, passado por açúcar refinado. No entanto, possui uma desvantagem, pois não contém a proteína do grão ou a fibra da batata-doce", alerta a nutricionista. A dose ideal? Uma filhó para dividir.

Só meia azevia? A dose certa de doces de Natal que deve ingerir
Só meia azevia? A dose certa de doces de Natal que deve ingerir

Fatias douradas

Também são estrela nas mesas portuguesas no Natal. "São doces fritos e, por isso, devem ser consumidos com moderação", adverte Lillian Barros, nutricionista. "O seu teor calórico depende do pão e leite, gordo, meio gordo ou magro, que se utiliza", refere ainda.

"Algumas receitas possuem, ainda, leite condensado e calda de açúcar, tornando-as ainda mais calóricas", aconselha também. O ideal será uma fatia dourada para repartir.

Lampreia de ovos

É outro dos incontornáveis nas mesas dos portugueses nesta e noutras festas. "Não só possui uma grande quantidade de ovos, como é, ainda, rica em açúcar refinado", adverte, contudo, Lillian Barros, nutricionista.

"Apesar de a gema de ovo possuir várias vitaminas e minerais importantes, a dose excessiva de açúcar, utilizado para preparar os fios de ovos, ovos moles, caramelo e o próprio doce, neutraliza os seus benefícios", acrescenta ainda a especialista. A dose ideal não é grande. Apenas meia fatia da espessura de um dedo e meio.

Tronco de Natal

É uma moda importada mas já se tornou comum. "É um doce coberto com creme de chocolate e com recheio, com grande quantidade de açúcar branco, farinhas refinadas e açúcar, fazendo desta uma das piores opções a seguir aos doces fritos", refere Lillian Barros. A dose ideal será a de uma fatia, não superior à espessura de um dedo.

Só meia azevia? A dose certa de doces de Natal que deve ingerir
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