Nunca é demais repetir o modelo dos “r” aplicado pelo movimento desperdício zero: Recusar, reduzir, reutilizar, reciclar, compostar. Uma linha de conduta que se nos parece evidente, toma novos contornos quando o objetivo é o de explicar a crianças de tenra idade os porquês de aplicarmos este modelo para uma vida mais sustentável, amiga do planeta e despojada.

Como dizer não aos produtos alimentares embalados? ou evitar que em nossas casas o frigorífico se torne o lugar dos alimentos fora de prazo? Ou mesmo, como usar as cascas e talos dos vegetais para receitas saborosas?

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Em si, a coleção de livros “Zero Desperdício”, lançada pelo movimento homónimo, da Associação Dariacordar, não é uma novidade. Foi apresentada em 2015 como leitura aconselhada a crianças dos seis aos dez anos.

A mensagem que veicula mantém-se atual e traz um bónus paras as nossas crianças: os quatro livros encontram-se disponíveis online, gratuitamente, para leitura e em audiolivro.

Um quarteto que se faz com os títulos “A Rita encolheu. E agora?”, de Marta Hugon e António Jorge Gonçalves, “A vida difícil de uma manteigueira”, de Isabel Zambujal e Rodrigo Goulão de Sousa, “Confusão no corredor dos enlatados”, de José Luís Peixoto e Catarina Bakker, e “O tio desafio”, de Ana Maria Magalhães, Isabel Alçada e Carla Nazareth.

livro
créditos: Movimento Zero Desperdício

Os livros chegam com  sugestões de atividades para crianças, tendo como mote a sensibilização para a redução dos desperdício.

Recorde-se que o Movimento Zero Desperdício, uma iniciativa da Dariacordar, uma associação sem fins lucrativos para a recuperação do desperdício, foi fundado em janeiro de 2011 por nove cidadãos voluntários.

Traz como objetivos a prevenção de produção de lixo em todas as áreas da indústria, comércio e consumo e adoção de comportamentos associados à responsabilidade ambiental: recuperação, reciclagem e inovação.

Atualmente, conta com mais de 500 doadores, como restaurantes, hotéis, festivais de verão, retalho, recuperando alimentos perecíveis, coordenar a rede e conectar doadores com os recetores adequados.

O seu programa Zero Desperdício foi reconhecido pela ONU, Comissão Europeia, ASAE, entre outras entidades nacionais e internacionais.