Drake entrou com uma ação judicial esta quarta-feira, 15 de janeiro, contra a Universal Music Group, a editora discográfica que o representa, acusando-a de difamação por lançar e promover a música de Kendrick Lamar, 'Not Like Us'. Segundo Drake, a faixa promove "a narrativa falsa e maliciosa" de que ele é um pedófilo.
A UMG respondeu às alegações de Drake, considerando-as "falsas". Em declarações à Forbes, disse: "A noção de que procuraríamos prejudicar a reputação de qualquer artista - ainda para mais o Drake - é ilógica. Não difamamos qualquer indivíduo".
Por sua vez, Drake diz que a editora sabia que as acusações contra ele eram falsas e que, mesmo assim, lançou e promoveu a música de Lamar em maio - um som que liderou as plataformas e que foi nomeado para a um Grammy no auge da rivalidade entre Drake e o rapper.
No processo, Drake diz ainda que a capa do álbum e o vídeo de 'Not Like Us' incluem "imagens associadas ao tráfico sexual", incluindo uma fotografia da sua casa em Toronto editada com ícones usados pela polícia para indicar a presença de criminosos sexuais.
O artista refere também várias partes da letra da música em questão que parecem acusar Drake de pedofilia, tais como: 'Pedófilo certificado', e 'Diz-me Drake, ouvi dizer que gostavas delas mais novas".
Em novembro do ano passado, Drake já tinha dado entrada a processos nos tribunais do Texas e de Nova Iorque, os quais a Universal Music Group descreveu como "ofensivos e falsos".
Por seu turno, a editora discográfica acusou Drake de tentar "usar o processo legal como arma para silenciar a expressão criativa de um artista e procurar uma indemnização da UMG por promover a música do mesmo".
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