Rir faz-nos bem a nós e aos outros, uma vez que por vezes é quase contagiante. Rir relaxa o tónus muscular, aumenta a ventilação pulmonar e a saturação de oxigénio, reduz a reatividade brônquica, atenua os picos de glicémia, diminui a pressão arterial, estimula o sistema imunitário... Por todas estas razões e muitas outras é importante que aprenda a rir, confirmam inclusive vários estudos científicos internacionais. Descubra, de seguida, algumas das ações que deve empreender para tirar (ainda) maior partido do seu riso.
1. Observe-se a sorrir
É um dos exercícios mais simples de fazer em casa, pelo que não tem qualquer desculpa para não o executar. Veja-se ao espelho. Observe-se durante uns segundos e, depois, sorria de forma deliberada e persistente. Liberte-se de preconceitos e deixe-se levar. Ao fim de uns minutos, sentir-se-à melhor. Mais tranquilo e mais relaxado.
2. Ria-se de si e dos outros
Não tenha medo de se autocriticar, tal como não deverá ter de criticar os outros. Em casa ou no trabalho, na rua, no restaurante, no autocarro, no comboio ou no metropolitano, fixe-se nas coisas engraçadas e bizarras que as pessoas que o rodeiam fazem e ria-se delas, nem que seja interiormente. Pense também nas coisas que faz que, analisadas nessa perspetiva, também poderão parecer ridículas aos olhos dos outros.
3. Faça um diário do riso
Ande sempre com um caderno para anotar as brincadeiras, as anedotas e as as situações engraçadas que lhe acontecem e que o fizeram rir. Habitue-se a lê-lo todas as noites, antes de ir para a cama. Nos dias em que se sente mais deprimido, também o deve (re)ler. Sentir-se-à seguramente melhor se o fizer.
4. Fale sem pronunciar as vogais
Este exercício é bom para perder a noção do ridículo e para se desinibir. Pode fazê-lo enquanto executa qualquer tarefa doméstica. Se o repetir em frente a um espelho, o resultado será ainda melhor, uma vez que se rirá certamente da figura que está a fazer.
5. Cante e dance
Há muitos séculos que milhares defendem que quem canta seus males espanta. Ativdades prazerosas como o canto e a dança libertam serotonina, um neurotransmissor que melhora o estado de espírito, o sono, o apetite, o ritmo cardíaco, a temperatura corporal, a sensibilidade e até as funções cognitivas. Quando o organismo regista uma baixa concentração desta molécula biológica, pode conduzir a momentos de mau humor e ansiedade. Algumas pessoas podem ter insónias e, nos casos mais graves, depressão.
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