Se faço insulina não corro o risco de fazer hipoglicemias
Mentira. O maior risco associado a esta medicação são as hipoglicemias. No entanto, se a medicação for orientada pelo médico, o risco é reduzido ao mínimo. Para além disso, há que cumprir as horas e o tipo de refeições. O intervalo entre as refeições nunca deve ser superior a três horas, sendo que durante a noite o jejum deve ser no máximo de oito horas.
Faço insulina logo estou muito doente
Mentira. A insulina é uma forma de tratar os doentes tal como é a terapêutica oral (comprimidos). A insulina não é um sinal de gravidade, há doentes que se encontram a fazer Insulina porque simplesmente não podem fazer terapêutica oral.
Fazer insulina dói
Mentira. A injeção de insulina é feita na barriga, coxas ou nádegas. Não dói, a picada da agulha é semelhante à de uma mordida de insecto. Com o passar do tempo a maior parte dos doentes, já nem associa ou pensa na dor da administração da insulina, dando mais valor à avaliação de glicemia (que deve ser feita pelo menos duas vezes por dia em jejuem antes de jantar).
A insulina até ajuda a emagrecer
Mentira. A insulina pode levar a um pequeno aumento de peso, mas os comprimidos também. Este efeito secundário não deve ser usado para evitar a insulina.
Só os diabéticos tipo 1 fazem insulina
Mentira. Os diabéticos tipo 1 (diabetes que surge em doentes jovens) dependem da insulina, ou seja, os jovens não são capazes de produzir insulina e, desta forma, têm que a administrar. Nos diabéticos tipo 2 a insulina pode ser uma opção terapêutica (isolada ou com terapêutica oral) por vários fatores (mau funcionamento do rim ou fígado ou doença mal controlada).
Faço insulina logo já não posso tomar comprimidos
Mentira. Posso fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Depende da opção do médico, do grau de descompensação da doença e se estão afetados outros órgãos, como por exemplo fígado, rim, coração ou olhos.
O número de diabéticos está a diminuir
Mentira. É uma doença que afeta um grande número de pessoas a nível mundial e, claro, em Portugal. A prevalência é superior no sexo masculino e atinge 12,9% da população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos. Estima-se que em 2030 o número de diabéticos atinja 552 milhões.
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