A investigação foi liderada por Susana Larsson, do Instituto de Medicina Ambiental da Universidade de Estocolmo, na Suécia, e as suas conclusões foram publicadas na revista científica British Medical Journal.
O estudo procurou entender os efeitos das concentrações de cafeína no sangue a longo prazo na adiposidade, diabetes tipo 2 e principais doenças cardiovasculares, centrando-se nas análises do índice de massa corporal total, diabetes tipo 2, doença cardíaca isquémica, fibrilação atrial, insuficiência cardíaca e acidentes cardiovasculares.
Os cientistas chegaram à conclusão de que maiores concentrações de cafeína estão associadas a um menor índice de massa corporal e massa gorda, bem como a um menor risco de diabetes tipo 2.
Os dados do estudo indicaram que aproximadamente metade do efeito da cafeína na diabetes tipo 2 é mediado pela redução do índice de massa corporal, embora os investigadores tenham salientado a importância de realizar estudos clínicos de longo prazo.
Estudos anteriores já tinham mostrado que a ingestão de cafeína tem como resultado uma redução de peso e da massa gorda e que o consumo de café estava relacionado com um menor risco de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
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