“Este é um dos muitos avanços de que vamos precisar para combater a covid-19”, afirmou o diretor executivo do programa de emergências sanitárias da organização, Michael Ryan, em conferência de imprensa virtual a partir da sede da OMS, em Genebra.
Questionado se o medicamento poderá ser usado em testes mais alargados em doentes com casos graves da doença provocada pelo novo coronavírus, Ryan respondeu que “ainda não é altura de alterar as práticas clínicas”, frisando que é preciso treinar o pessoal médico na utilização do medicamento, que revelou efeitos positivos em doentes que tiveram que ser colocados a oxigénio ou com ventilação pulmonar.
O epidemiologista irlandês notou que a dexametasona intervém nas manifestações pulmonares da covid-19, ajudando doentes com dificuldades extremas em respirar, e que não é um medicamento antiviral.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 443 mil mortos e infetou mais de 8,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.523 pessoas das 37.672 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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