O défice de vitamina D é comum em muitas populações, particularmente em indivíduos em latitudes mais altas, durante os meses de inverno e naqueles com exposição solar limitada. A suplementação com vitamina D e o aumento da exposição solar são suficientes para a maioria dos indivíduos saudáveis.
O teste laboratorial é apropriado em indivíduos de alto risco quando os resultados têm por objetivo a instituição de uma terapia mais interventiva, como por exemplo nos casos de osteoporose, doença renal crónica, má absorção, e obesidade. O rastreio de rotina de bebés saudáveis, crianças e adultos (incluindo mulheres grávidas) para a deficit de vitamina D atualmente não é recomendado.
Recorde-se que os atuais métodos de determinação de vitamina D podem dar diferentes resultados para uma mesma amostra e que existem limitações nos métodos laboratoriais usados.
Uma recomendação de:
Colégio da Especialidade de Patologia Clínica da Ordem dos Médicos
Colégio da Especialidade de Farmacologia Clínica da Ordem dos Médicos
Subscrita por:
Colégio da Especialidade de Pediatria da Ordem dos Médicos
Mais informação: https://ordemdosmedicos.pt/rastreio-populacional-para-o-defice-de-25-oh-vitamina-d/
Choosing Wisely Portugal – Escolhas Criteriosas em Saúde é um programa global de Educação para a Saúde que tem como principal objetivo promover escolhas em Saúde baseadas na melhor evidência científica disponível, promovendo a utilização adequada de exames complementares de diagnóstico e reduzindo o número de intervenções desnecessárias, sem eficácia/evidência comprovada e/ou com uma relação risco-benefício desfavorável.
O programa Choosing Wisely Portugal – Escolhas Criteriosas em Saúde preconiza, além de informações dirigidas aos profissionais de saúde, a criação de materiais pedagógicos destinados aos doentes que transmitam as recomendações em linguagem acessível, de forma a promover a literacia em Saúde e contribuir para decisões partilhadas em Saúde.
A informação apresentada nesta recomendação tem um propósito informativo e não substitui uma consulta com um médico. Caso tenha alguma dúvida sobre o conteúdo desta recomendação e a sua aplicabilidade no seu caso particular, deve consultar o seu médico assistente.
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