De acordo com "The Wall Street Journal" e com o "The New York Times", o FBI - a Polícia Federal americana - e o Departamento de Segurança Interna (DHS) planeiam emitir uma advertência sobre a intervenção de hackers chineses numa altura em que iniciativas governamentais e privadas estão numa corrida contra o tempo para a obtenção de uma vacina contra a COVID-19.
Segundo ambos os jornais, vários funcionários norte-americanos acusam hackers ligados ao governo chinês de tentativas de acesso a informação sensível relacionada com estudos em busca de uma vacina contra o vírus SARS-CoV-2.
A advertência será emitida nos próximos dias, referem os jornais.
Em Pequim, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, rejeita todas as acusações, afirmando que o seu país se opõe firmemente a qualquer ciberataque, escreve a agência de notícias France-Presse.
"Estamos a liderar uma investigação mundial para o tratamento e para uma vacina para a COVID-19", afirmou o ministro, acrescentando que é "imoral" atacar a China com rumores e calúnias na ausência de "provas".
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 282 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,3 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.144 pessoas das 27.679 confirmadas como infetadas, e há 2.549 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.
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