“A nova subvenção, totalizando 24 milhões de dólares [22 milhões de euros], arrancou a 01 de janeiro e termina a 31 de dezembro de 2025”, explicaram os promotores de ações para eliminar a propagação do parasita que se transmite através de picadas de mosquito.
O MOSASWA é um acordo trilateral entre os governos de Moçambique, África do Sul e Essuatíni, com o objetivo de trabalhar além-fronteiras de forma colaborativa para acelerar a eliminação da malária na região do sudeste africano.
Com o apoio das instituições, o objetivo é que, até final de 2025, “África do Sul e Essuatíni se aproximem mais da eliminação da malária, enquanto o sul de Moçambique verá distritos a começarem a eliminar” a doença.
Moçambique é um dos países mais afetados, com 4,1% dos casos a nível global, de acordo com o Relatório Mundial da Malária de 2022 da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Para já, os três promotores que hoje lançaram um novo apoio querem começar por eliminar a malária nas províncias do sul (Gaza, Inhambane e Maputo) que fazem fronteira com Essuatíni e África do Sul.
A colaboração transfronteiriça “é essencial para a África do Sul e Essuatíni avançarem em direção à eliminação da malária nos próximos cinco anos”, ao passo que, em Moçambique, o sucesso no sul poderá depois estender-se ao norte.
Desde 2017, subvenções anteriores das três instituições “aumentaram anualmente a proteção de cidadãos, de um milhão para mais de três milhões de cidadãos em 2022” na região abrangida.
“Na província de Maputo registou-se uma diminuição de 63% na morbilidade da malária desde 2017, com uma redução de 53% nos casos de malária. Esta redução significativa de casos está a garantir a redução da transmissão transfronteiriça da malária na região”, nota o comunicado.
O Fundo Global é um movimento mundial para acabar com o HIV, tuberculose e malária, ao passo que a Goodbye Malaria é uma criação de empreendedores africanos.
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