Portugal regista esta segunda-feira mais 17.019 casos de COVID-19 e 36 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde março de 2020, morreram 20.258 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 2.932.990 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 37.646 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 2.304.585 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 44,7% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 8.498 (+11), seguida do Norte com 6.161 óbitos (+11), Centro (3.570, +10) e Alentejo (1.139, +4). Pelo menos 650 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 170 mortes (=) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 70 (=) óbitos associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 2.560 doentes internados, mais 49 face ao valor de ontem, e 178 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos dois face ao dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 608.147 casos ativos da infeção em Portugal — menos 20.663 do que ontem — e 665.534 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 1.092 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
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A região do Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 1.134.070 (+7.608), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (1.050.847 +4.326), da região Centro (424.773 +2.269), do Algarve (114.284 +770) e do Alentejo (98.922 +564).

Nos Açores existem 42.043 casos contabilizados (+1.077) e na Madeira 68.051 (+405).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência superior a 6.901,0 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - menos do que os 7.163,7 casos de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,97, inferior aos 1,05 desse dia. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,97. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 13.116 (+23) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (4.393, +6), entre 60 e 69 anos (1.859, +6) entre 50 e 59 anos (601, +1), 40 e 49 anos (211, =) e entre 30 e 39 anos (54, =). Há ainda 18 mortes registadas (=) entre os 20 e os 29 anos, três (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 10.652 são do sexo masculino e 9.606 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 513.604 infeções (+3.013), seguida da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 467.256 (+2.768), e da faixa etária dos 20 aos 29 anos com, 454.355 (+2.244). Logo depois, surge a faixa etária entre os 10 e os 19 anos, com 383.292 reportadas (+2.991). A faixa etária entre os 50 e os 59 anos tem 355.997 (+1.569), entre os 0-9 anos soma 301.563 (+2.540) e a dos 60 e os 69 anos tem 215.732 (+929) infeções reportadas desde o início da pandemia. Por último, surge a faixa etária dos 70 aos 79 anos, que totaliza infeções 126.196 (+535) e dos 80 ou mais anos, com 114.995 casos (+430).

Desde o início da pandemia, houve 1.371.108 homens infetados e 1.559.234 mulheres, sendo que se desconhece o género de 2.648 pessoas.

Vídeo - O que é que as vacinas têm feito por nós?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Portugal nono do mundo e sexto da UE com mais novos contágios diários

Portugal é o sexto país da União Europeia com mais novos casos diários de contágio com SARS-CoV-2, melhorando em relação à semana passada, e passou de quarto para nono no mundo, segundo o 'site' Our World in Data. De acordo com os dados estatísticos atualizados à data de hoje, o Estado-membro com maior média de novos contágios por milhão de habitantes a sete dias continua a ser a Dinamarca, com 7.120, seguida da Eslovénia (6.340), Estónia (5.210), Países Baixos (4.760) e Letónia (4.680).

Portugal surge em sexto na lista, melhorando em relação à semana anterior, com uma média de 4.270 casos, quando na segunda-feira passada estava com 5.480.

A nível mundial neste indicador, e considerando apenas os países e territórios com mais de um milhão de habitantes, no topo da lista encontra-se igualmente a Dinamarca, seguida da Eslovénia, Israel (5.630), Geórgia (5.450). A média europeia neste indicador desceu esta semana de 2.810 para 2.450, enquanto a mundial baixou de 416 para 352.

Quanto à média de mortes diárias atribuídas à covid-19, subiu esta semana em Portugal de 4 para 5,1, ligeiramente acima da média europeia, que esta semana subiu de 3,9 para 4,3. O Estado-membro com maior média de mortes diárias a sete dias é a Bulgária com 12,6, seguida da Croácia, com 12,6, da Grécia (10), Eslovénia (8,1) e Hungria (7,6). A média europeia neste indicador está em 4,3 e a mundial em 1,3.

Bósnia-Herzegovina (15,9), Macedónia do Norte (13,4), Bulgária, Croácia e Grécia são os países com mais de um milhão de habitantes que apresentam as maiores médias de mortes diárias atribuídas à covid-19 a nível mundial nos últimos sete dias.

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