São muitas as pessoas que têm esta dúvida mas será que substituir um pelo outro durante a confeção culinária tem vantagens significativas para a saúde? "O óleo de girassol e o azeite são gorduras líquidas de origem vegetal com um teor em ácidos gordos polinsaturados e monoinsaturados elevado, o que lhes confere propriedades protetoras em termos da saúde cardiovascular", esclarece Miguel Ângelo Rego, nutricionista e colaborador da plataforma de combate à obesidade da Direção-Geral da Saúde.

"Por outro lado, são gorduras com capacidade de resistirem a altas temperaturas, como as que se atingem quando fritamos alimentos, daí serem as opções mais adequadas e recomendadas para os utilizadores deste método culinário", acrescenta ainda o especialista, que apela a uma racionalização do seu uso. "A utilização de gorduras na nossa alimentação deve ser reduzida, pelo que tanto o azeite como o óleo de girassol devem ser utilizados com moderação", ressalva, no entanto, Miguel Ângelo Rego.

"O azeite, pelas suas propriedades aromáticas, é ótimo para cozinhar mas também para dar sabor às preparações culinárias, pelo que deve ser uma das principais gorduras a utilizar", refere. O óleo de girassol contém, por 100 gramas, 22,3 gramas de gordura monoinsaturada, 62,2 gramas de ácidos gordos polinsaturados, 11,6 gramas de gordura saturada e 0,1 gramas de gordura trans. O azeite, sem gorduras trans, tem 78,6 gramas de monoinsaturadas, 6,9 gramas de polinsaturadas e 14,4 gramas de saturadas.